Roteiro de Sorrisos de Pedra na ilha do Pico com mais de 70 esculturas
Uma nova ferramenta turística foi lançada pela MiratecArts na ilha do Pico, Roteiro dos Sorrisos de Pedra de Helena Amaral. Mais de 70 esculturas espalhadas pela ilha montanha pretendem inspirar as pessoas a sorrir enquanto visitando os mais variados pontos da ilha através de arte.
O Diretor Regional do Turismo, João Bettencourt, presente no evento de lançamento, congratulou MiratecArts pelos projetos criativos e "a sua visibilidade de promover a nossa região muito além fronteiras, através da arte," adicionando que "nestes últimos anos, uma explosão cultural tem acontecido na ilha do Pico, devido ao esforço da MiratecArts."
A artista Helena Amaral vive na ilha do Pico há 27 anos e depois da sua fase de pintura dedicou-se a esculpir a pedra da ilha montanha. Para esta professora das Artes na Escola Cardeal Costa Nunes, a pedra do Pico a inspira e dá esperança de um mundo mais feliz. "Hoje em dia, as pessoas quase não sorriem, e através da pedra pretendo passar esta emoção esculpindo rostos que vão povoar a ilha," diz a artista.
Através da MiratecArts, Helena Amaral vê o seu sonho realizado de devolver a pedra à ilha. Com esta primeira edição do Roteiro dos Sorrisos de Pedra, já se encontra em 20 localidades da ilha do Pico, uma ou mais esculturas, para todos apreciarem. Desde a Casa da Montanha ao Lajido e outras localidades do Parque Natural do Pico, oficinas de artistas e os locais da MiratecArts, pode-se encontrar mais de 70 esculturas, "Sorrisos de Pedra", que pretendem inspirar as pessoas a sorrir enquanto visitando os mais variados pontos da ilha através de arte. Em certas localidades, como na Gruta das Torres, Quinta das Rosas, Parques Florestais de São João e da Prainha, um conjunto de 9 esculturas encontraram sua casa.
Uma série de "Sorrisos de Pedra" foi elaborada para ser ambulante. Sua estreia em exposição foi na Casa da Montanha durante o Azores Fringe 3015, festival internacional de artes. A partir de Maio 2016 vai estar em exposição no Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos na ilha do Faial..
"O que não falta na ilha do Pico é pedra," diz Terry Costa, diretor artístico da MiratecArts. "Esperamos é que o público compreenda que isto é um projeto de arte publica e a arte pública é para ser apreciada por todos e todas. Assim o respeito pela arte é necessário, apreciar, visionar, fotografar é sempre bem vindo, mas já tocar ou levantar uma das peças do seu local, não é respeitar o movimento nem os artistas envolvidos."
Muitas mais ideias criativas estão a ser estudadas para o futuro desenvolvimento deste projeto da MiratecArts com a artista Helena Amaral. "Estamos contentíssimos com esta parceria e ainda mais com obra que vira as bombas vulcânicas em arte. Não podia ser mais Pico," termina Terry Costa.
MiratecArts lidera o Montanha Pico Festival, que continua com programação na temática da montanha até ao final de janeiro, e no mês de junho é o Azores Fringe Festival, que acontece em várias ilhas.
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